segunda-feira, 8 de abril de 2013

Na Hora Certa

Por vezes penso que estamos cá em 'baixo' com uma missão, um propósito, um objectivo.

Como se estivéssemos todos a representar empresas diferentes, e a mando dessas mesmas tivéssemos que desempenhar diferentes cargos, diferentes tipos de trabalho. Uns positivos, outros não tão benéficos..

Como tal, o primeiro passo do dia, logo ao acordar, é agradecer ao "Patrão" (Deus) por mais uma oportunidade, por mais um dia neste 'emprego'. Por isso, há que picar o ponto e fazer o possível e o que esteja ao meu alcance para que o dia de hoje seja melhor que o de ontem.

As grandes mudanças demoram o seu tempo, o necessário para o resultado ter a devida qualidade. Que adianta construir uma casa, por exemplo, num dia e logo abrires a garrafa de champanhe para festejares.. se passado um pouco ela vai abaixo com o impacto da queda da rolha?

E não demoramos meses para nascer por acaso.. se bem que muita gente precisaria de anos, estágios, workshops, cursos, formações e todo o tipo de mecanismos possíveis e imaginários para que tivessem a mínima dignidade de viver.

Ninguém é perfeito, repito, ninguém. No entanto, todos os dias são uma lição, estamos em constante aprendizagem.
E mesmo para ensinar, antes é preciso aprender.

Uns passam a vida a errar, uns aprendem a tempo antes das consequências e outros assimilam desde cedo o seu projecto de vida, como se fossem verdadeiros arquitectos.

Quem não gostaria de ser arquitecto? Muita gente gostaria de o ser, óbvio.
E quem preferia antes ser construtor civil? Um menor número de pessoas, sem dúvida, apesar de ser uma profissão muito nobre.

Estas perguntas porquê?
No fundo somos sempre um pouco de cada. E o engraçado é que podes planear, traçar o teu futuro como se fosses um arquitecto (ou até mesmo querer ser um), mas terás de ser um "trolha" (com todo o respeito) para colocar todos esses sonhos e objectivos em prática.

Cabe a cada um de nós chegar à conclusão acerca do papel que desempenha neste território.
Às vezes torna-se difícil gerir e lidar com várias vidas ao mesmo tempo, quando só com uma já é bem complicado. Nesta vida onde tudo é incerto, nada é garantido e contam-se com os dedos das mãos as coisas que com o passar do tempo se mantêm estáveis.

Entre erros cometidos, desilusões proporcionadas, desgostos provocados, vou vivendo, logo sou um felizardo.
Também me mentalizei desde cedo que tentaria ao máximo praticar um jogo limpo, viver com fair-play. Evitando ao máximo cometer faltas, cartões desnecessários e impedir suspensões. Como se de um jogo se tratasse.

Longe de carros de alta cilindrada e casas de luxo, procuro mais felicidade, um amor estável, uma família satisfeita e uma vida financeira equilibrada.

Por isso, quando a entidade patronal achar que o meu trabalho está feito ou que não mereço mais o lugar que ocupo, estarei pronto para subir.
Porque a morte não me assusta, nem a forma de morrer. Assusta sim o facto de as pessoas só darem atenção e valor quando alguém parte.
Ou seja, podes viver rodeado de dez pessoas que estão sempre presentes na tua vida, mas no dia em que partires, terás cem ou até mil a dizerem que gostavam de ti, onde até os teus inimigos se convertem em fãs, porque parece bem.

Numa sociedade fraca, mal estruturada, onde a morte de alguém é só um pretexto para juntar a família à mesa.. 

1 comentário:

  1. Não é lição de vida... mais importante, é Lição de Como Viver... E acima de tudo isso, muito acima de saber partilhar tudo isto, é o facto de praticares diariamente a Lição... És um GRANDE EXEMPLO mano do meu mano

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