terça-feira, 7 de maio de 2013

Rótulos Definitivos

Existem coisas neste universo enigmático que nunca vão mudar, que são permanentes, inalteráveis por mais esforço que se faça.
Entre essas coisas estão as críticas e a discriminação.

Falo, mais concretamente de rótulos.

E rótulos nunca irão desaparecer.
Quer seja nas pessoas.. quer seja nas garrafas.

Já imaginaste como seria ires ao supermercado, dirigires-te à secção das bebidas e em cada prateleira visualizares apenas garrafas cheias?
Sem qualquer tipo de referência?
Sem qualquer tipo de rótulo que fizesse distinção entre elas?

Ironicamente, ainda darias por ti a adquirir uma garrafa de vodka pura quando tinhas a intenção de comprar uma garrafa de água mineral..

E falando deste caso em concreto das bebidas, nem esses mesmo tipo de rótulos estão sempre certeiros. Por 'trás' de um mero autocolante descritivo, colorido e bastante atractivo, pode estar uma decepção, um conteúdo repugnante. 
Mas no entanto também pode estar algo que te surpreenda, que até mesmo te cative para um futuro consumo. A solução passa por consumir, para descobrir o seu verdadeiro significado, avaliar e chegar a uma conclusão.

Com as pessoas passa-se o mesmo.
Não que tenham de se "consumir" umas às outras para verem o seu conteúdo, até porque não sou grande adepto de relações descartáveis, mas sim que é preciso tempo para conhecer alguém de verdade. 
E uma pessoa não se dá a conhecer apenas nas fases boas ou nas más, revela-se num período constante, nas mais diversas situações. 
Porque quem muda é o tempo, bem como a meteorologia, as pessoas quase sempre são as mesmas. Salvo quando precisam de algo em troca.

Onde por exemplo no interior de alguém com posses, sempre bem vestido, proprietário de um carro de luxo, de uma grande habitação, pode estar uma pessoa desumana, banal, opaca. 
E ao invés, numa pessoa sem grandes habilitações, com péssimo aspecto, que faz mil e um esforços para que não falte dinheiro para pagar as despesas em casa, pode estar alguém verdadeiramente incrível, que talvez merecesse uma vida mais estável.

Resumindo, haverá sempre quem critique e quem julgue. Pelas mais diversas razões, seja por inveja, seja por vingança, para alimentar o ego, ou até mesmo para passar o tempo

Cabe a cada um lidar com isso, saber gerir a análise dos outros por mais boa que seja, ou por mais destrutiva que surja.

Lógico que haverão críticas que são dignas de serem ouvidas, por mais duras que sejam, até porque podem servir de ensino para que não se cometam certos e determinados erros num futuro próximo.

Quanto a mim, respeito cada crítica que me dirijam, seja ela mentira ou até construtiva.
Mas estou longe de perder tempo a analisar de quem vem, com que fundamento foi dita, e qual foi a sua intenção.

Porque a vida é curta demais para ser desperdiçada com coisas insignificantes.

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